| 23/01/2008 09h58min
Na primeira reunião ministerial do ano, marcada para hoje no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá à equipe esforço e sacrifício.
Após a derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que provocou rombo de R$ 40 bilhões no Orçamento, Lula cobrará empenho dos ministros na sustentação política do governo. Dirá, ainda, que viajará muito mais neste ano eleitoral, porque quer transformar o País num canteiro de obras. Ele avisará, porém, que haverá mais cortes em todos os ministérios porque é preciso economizar para compensar a perda da CPMF.
— O problema politicamente é espinhoso, mas aritmeticamente é muito simples: estamos tendo que refazer todo o Orçamento e não dá para cortar com facão. Temos de usar o bisturi, disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Apesar da cobrança e dos pedidos de sacrifício, Lula fará um balanço positivo das ações do governo e do momento vivido pelo País. Diante
do pânico nos mercados financeiros
causado pela crise nos Estados Unidos, o presidente escalou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para explicar aos colegas que não haverá risco de recessão no Brasil.
Na seara política, Lula pedirá papel mais ativo dos auxiliares na defesa dos interesses do governo entre os 14 partidos aliados. No momento em que o PMDB e o PT disputam cargos em empresas do setor elétrico, o presidente destacará que a tarefa de conciliação cabe a todos os ministros, e não apenas à articulação política.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.