A princípio, nenhum outro estádio será interditado no Campeonato Catarinense, além dos já descartados Renato Silveira (do Guarani, de Palhoça, que vai jogar na Ressacada) e do Sesi (em Blumenau, onde atuava o Metropolitano, que agora mandará seus jogos em Brusque). O relatório redigido pela comissão de vistoria comandada pela Polícia Militar foi entregue nesta quinta aos representantes da Federação Catarinense de Futebol.

O documento, que aponta a necessidade de pequenos reparos nos estádios, será encaminhado para os clubes na segunda-feira, em reunião marcada para as 15 horas na FCF, com a presença do comando da comissão de vistoria, capitaneada pelo tenente-coronel Dirceu Oldra.

– Recebemos o relatório da comissão de vistoria, detectamos algumas irregularidades e passamos à Federação, para que ela possa repassar aos clubes as irregularidades constatadas — disse o coronel Eliésio Rodrigues, comandante-geral da Polícia Militar em Santa Catarina.

Rodrigues não quis falar sobre a situação dos estádios em particular, nem liberou o acesso ao relatório da comissão. Afirmou que o relatório apontou alguns pequenos problemas nos estádios, como a presença de entulhos, parapeitos fora dos padrões, problemas em alambrados, portas que abrem para o lado errado, instalações elétricas irregulares e extintores vencidos. Nada estrutural, que possa propiciar o risco de uma tragédia como a da Fonte Nova.

— Nenhum estádio está impossibilitado de começar o campeonato, mas há alguns probleminhas que precisam ser resolvidos — disse o presidente da FCF, Delfim Peixoto Filho.

Capacidade pode ser reduzida

Segundo o comandante da PM, alguns reparos podem ser feitos em tempo hábil, até o início da competição, e para reformas mais trabalhosas, os clubes receberão um prazo maior. Quem não cumprir, não corre o risco de ter a praça interditada, mas haverá uma limitação no número de torcedores nas arquibancadas. Na verdade, a Federação Catarinense já adota como prática liberar um número de torcedores inferior ao máximo permitido.

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