| 30/12/2007 03h53min
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse neste sábado acreditar que a operação de resgate de três reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) termine antes do fim do ano, e afirmou que existem setores "dentro e fora da Colômbia que apostam no fracasso" da missão.
— Estamos esperando, com expectativa, como meio mundo, que tudo termine, e com a esperança de que (isso aconteça) antes da meia-noite do dia 31 — disse Chávez.
O coordenador venezuelano da operação humanitária, o ex-ministro do Interior Ramón Rodríguez Chacín, assinalou que tudo está pronto para receber os reféns, e que só falta o grupo rebelde revelar o local exato onde eles serão libertados.
— Temos fé de que isso acontecerá em um prazo muito curto — comentou o ex-ministro.
As Farc devem libertar a ex-candidata à vice-presidência Clara Rojas, seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e a ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo. Durante
entrevista, Chávez reiterou sua esperança de que a
operação terminará com a libertação dos três reféns.
— Dentro e fora da Colômbia há os que apostam pelo fracasso da operação, como o governo dos Estados Unidos, que há muito tempo tem todo um aparelho tecnológico (...) que busca a desestabilização e a guerra. Eles não querem a paz nem se importam com a vida de ninguém — disse o governante venezuelano.
Chávez elogiou a Cruz Vermelha Internacional, que assumiu o controle da operação segundo porta-vozes venezuelanos, "pelo trabalho e a seriedade de seu compromisso" com a missão. As Farc anunciaram em 18 de dezembro que libertariam os três seqüestrados e os entregariam ao governo venezuelano em "reparação" a Chávez e a Córdoba, cuja mediação para a troca humanitária foi suspensa por seu colega colombiano, Álvaro Uribe, no dia 21 de novembro.
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