Soldados do exército americano mataram 12 supostos membros da Al-Qaeda e detiveram outros 37 em operações entre os dias 22 e 25 de dezembro em Diyala, ao nordeste de Bagdá. Segundo um comunicado do comando militar dos Estados Unidos, durante as ofensivas, que aconteceram perto da cidade de Miqdadiya, foram encontrados ainda nove depósitos de armas, munição, equipamentos médicos, remédios, mapas e instruções sobre a fabricação de artefatos explosivos.

Numa das batidas, os soldados encontraram um local que estava carregado com explosivos e em cujo interior estava um refém, que tinha sido torturado. Eles libertaram o prisioneiro, que disse que os insurgentes o tinham seqüestrado dias antes e o submetido a torturas.

Diyala se transformou ultimamente num dos redutos do grupo insurgente sunita Estado Islâmico do Iraque, vinculado com a organização terrorista Al-Qaeda. O grupo se apresentou em outubro de 2006, com Abu Omar el-Baghdadi como líder e uma suposta autoridade sobre as províncias de Diyala, Al-Anbar e Salah ad-Din, as regiões de Mossul e Kirkuk, além de amplas zonas de Bagdá e da província de Babel, todas de maioria sunita.