Por duas vezes neste domingo, a paulista Fabíola Molina chegou muito perto dos Jogos Olímpicos de Pequim. Na disputa do Campeonato Brasileiro, pela manhã, ela ficou a apenas 28 centésimos do índice olímpico para os 100m costas (1min01s70). À tarde, no Torneio Open, nova tentativa desperdiçada por pouco: cinco centésimos.

A marca de 1min01s75 alcançada na disputa garante o novo recorde sul-americano à atleta, que ainda tem três chances de se garantir em Pequim: o evento teste dos Jogos Olímpicos, de 1 a 5 de fevereiro, em Pequim, o Campeonato Sul-americano, em março, no Rio de Janeiro, e o Troféu Maria Lenk, em maio, novamente no Rio.

Depois da prova, a atleta não escondeu a decepção.

– Queria ter feito este índice hoje porque assim já tiraria um peso das costas. Agora, vou ter que fazer uma preparação diferente, visando o Maria Lenk. Foi uma oportunidade que eu perdi – reconheceu a nadadora.

Fabíola representou o Brasil nas Olimpíadas de Sidney, quando parou nas eliminatórias do 100m costas e 100m borboleta.

– Nunca se sabe o que vai acontecer, mas vou continuar me dedicando – prometeu. Por enquanto, apenas Flavia Delaroli, nos 50m livre, representa o Brasil na natação feminina de Pequim.