O piloto britânico Lewis Hamilton vai largar na primeira posição no GP da China de Fórmula-1. No treino classificatório, na madrugada deste sábado, o inglês foi o mais rápido, com o tempo de 1min35s908. A segunda marca foi do finlandês Kimi Raikkonen (1min36s044), enquanto o brasileiro Felipe Massa ficou em terceiro, com 1min36s221.

Além de conquistar a pole, o britânico viu seu maior adversário pela taça, o espanhol Fernando Alonso, ficar apenas na quarta colocação, com o tempo de 1min36s576. O desempenho foi um grande passo para o estreante na F-1 se sagrar campeão mundial. Basta manter a posição para levantar a taça antecipadamente.

Hamilton tem 12 pontos a mais que Alonso, e só precisa deixar a China com vantagem de 11 sobre o rival. Para Raikkonen manter as chances, o inglês sequer pode terminar entre os cinco primeiros. Porém, as posições no grid mostram que eles terão trabalho contra o britânico, que foi superado em todos os treinos pela dupla, mas soube mostrar a força na hora que precisava.

Mesmo no treino oficial, o estreante guardou o bote para o instante decisivo. Nas duas primeiras partes, Raikkonen fora o melhor com sobras e mostrava ser o candidato à pole. Porém tudo mudou na última tentativa. Assim como ocorreu no Japão, Hamilton obteve a melhor volta, dando um passo importante rumo à inédita conquista.

A frustração do treino oficial foi a participação da Renault. Após ir ao pódio pela primeira vez na temporada com o segundo lugar de Heikki Kovalainen no Japão, a equipe sequer disputou a superpole neste sábado. O finlandês foi o terceiro pior na segunda parte da sessão, e larga em 14º. Já Giancarlo Fisichella sequer passou da primeira fase, e sai em 18º.

O italiano formará a nona fila do grid de largada com o brasileiro Rubens Barrichello, da Honda, que repetiu a pífia performance do Japão e sai outra vez na 17ª colocação, com 1min37s251. A largada em Xangai está prevista para as 3h (de Brasília) deste domingo.