Luís Mário virou o mistério do jogo de amanhã entre Grêmio e Santos. Os médicos classificam como remotas, quase inverossímeis as chances de o atacante estar em campo para ajudar a reverter a vantagem e três gols tirada pelo Santos com os 3 a 0 de domingo, na Vila Belmiro. Mas o técnico Tite foi claro ao conversar com o repórteres.

- Não apostem que ele está fora. Esperem mais um pouco. Estou apenas dando uma luz para vocês sobre esse assunto - avisou Tite.

O técnico deu o recado depois de ouvir dos repórteres que Luís Mário reclamou de dores no osso fraturado da mão direita, depois do trabalho realizado ontem. O atacante treinou chutes a gol com a mão protegida por uma imobilização - na linguagem médica, uma %26quot;órtese%26quot;. Durante a atividade, que excluiu choques e divididas capazes de levá-lo ao chão, Luís Mário mostrou tanta descontração e empenho que nem parecia ter sido vítima de uma fratura oblíqua do quarto metacarpiano. Trata-se, em português comum, de um osso da mão, e não uma mera fratura no dedo.

- É muito difícil mesmo ele jogar. A imobilização que ele está usando desde sábado garante mais estabilidade, mas não protege mais que isso - explicou o médico Fábio Krebs, que acompanhou de dentro do campo o trabalho do atacante para qualquer eventualidade. - Há, inclusive, risco de fratura exposta se ele se apoiar ali em uma queda, por exemplo.

Se o mistério acerca de Luís Mário se tornar a carta da manga do Grêmio para reforçar o ataque de pouca efetividade contra o Juventude e no primeiro jogo contra o Santos, César deixa o time. Rodrigo Mendes, jogador da confiança de Tite, permanece.