A atacante Jaqueline, pega em um exame antidoping realizado em junho, foi julgada nesta quinta feira na procuradoria antidoping no Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni) em Roma. Após 25 minutos de audiência, fechada à imprensa, a atleta foi liberada para aguardar a decisão da entidade, que deverá ser anunciada apenas na próxima semana. A informação é do Globoesporte.com.

A defesa da jogadora argumentou que ela foi pega no exame pela utilização do remédio CLA (Ácido linoléico conjugado), usado para queimar gordura, fabricado por uma empresa brasileira. Ele viria de um lote contaminado por sibutramina, substância encontrada em moderadores de apetite e proibida pela Agência Mundial Antidoping.

A entidade deverá divulgar sua decisão até a próxima semana. O deferimento pode ser apenas uma advertência ou até mesmo a penalidade máxima, um ano de desclassificação. No entanto, para saber sobre sua punição, Jaqueline ainda terá que aguardar o julgamento da Federação Italiana de Vôlei (Fipav), que dará o seu parecer após analisar a decisão do Coni.

A Fipav pode acatar o pedido do Coni e confirmar a penalidade sugerida ou mudá-la. Após o anúncio da punição, Jaqueline ainda poderá recorrer à comissão de apelo da Federação. A jogadora também tem a possibilidade de fazer um recurso ao Juiz Único da Comissão Antidoping do Coni. Como último recurso, ela pode ir ao Tribunal Arbitral Esportivo de Lausanne, na Suíça.