| 25/08/2007 19h47min
Foram duas vitórias suadas nas duas últimas partidas dentro de casa. Contra Santo André e Vitória, os gols avaianos aconteceram quase no soar do gongo: aos 43 e 46 minutos do segundo tempo. Comparando com o boxe, seria aquele nocaute no momento em que o adversário está cansado e sem chance de reagir.
Uma tática diferente da que vinha sendo utilizada em outros combates. Dos 29 gols na Série B, o Leão marcou oito nos primeiros 15 minutos de jogo. Em algumas oportunidades, o golpe precoce atuou contra o próprio time.
Quando balançou a rede logo no início, o Avaí levou azar por quatro vezes, somando duas derrotas e dois empates. O saldo é negativo, afinal foram três vitórias _ sempre em casa. Além da divisa do Estado, a equipe azurra começou com tudo em duas partidas, mas o final não foi feliz.
Tem sido perfeito quando marca no fim. Diante de Santo André e Vitória, os triunfos vieram lembrando o ditado popular: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". O inesperado, porém, foi em São Caetano do Sul.
O Avaí quebrou o tabu de quase 14 meses sem vencer fora de Santa Catarina com um gol aos 44 minutos da etapa final. Então, existe hora certa para o golpe decisivo? Fábio Fidélis responde:
– Não, o importante é sair com a vitória. No jogo do Santo André não fizemos uma boa partida. Contra o Vitória, o empate seria injustiça, e fomos felizes de fazer gol no fim. Foi o mais justo.
GUSTAVO JAIME/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.