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A definição do nome do futuro presidente do PT, que deve ocorrer na reunião da executiva nacional marcada para 7 de dezembro, vai determinar o sobe-e-desce de cargos no partido. Os nomes mais cotados para assumir o lugar do deputado federal José Dirceu (PT-SP), que deve integrar o futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, são do secretário-geral do partido, Luiz Dulci, e o do senador José Eduardo Dutra (PT-SE). A definição entre um e outro altera toda a previsão de organograma do partido.
Se a presidência do PT for parar nas mãos de Dulci, a secretaria-geral do partido deve ser assumida por Silvio Pereira, que atualmente ocupa a secretaria de organização. Mas se o escolhido for Dutra, o sobe-e-desce de cargos no PT ocorrerá de forma mais suave. É que com Dutra na presidência do PT, a secretaria-geral continuaria no controle de Dulci e Pereira não subiria de cargo, permanecendo na secretaria de organização.
Dirigentes do PT disseram que, apesar de Lula já ter sinalizado a possibilidade de Dulci ir para o governo, a cúpula do partido prefere que o secretário-geral continue na direção executiva. A justificativa para manutenção de Dulci no PT é a estratégia do partido de manter a linha política de atuação do atual núcleo, comandado por Dirceu.
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