| 19/07/2007 22h42min
A medalha de bronze conquistada pela judoca Priscila Marques nesta quinta nos Jogos Pan-Americanos do Rio abriu a corrida da seleção feminina pela sonhada primeira medalha olímpica.
– O principal para nós era ranquear a categoria para a Olimpíada – explica a técnica Rosicléia Campos.
Como a judoca não havia pontuado no último pan-americano, a categoria estava sem classificação no ranking internacional, que define as vagas para os Jogos de Pequim/2008. Com a conquista da pesado, Rosi acredita que todo o grupo fica mais motivado para buscar seus pontos.
– A equipe precisava disso, a Priscila abriu a porta.
Ex-judoca integrante da primeira equipe nacional que participou de uma edição olímpica, Rosi confessa ter ficado angustiada seguindo o combate na lateral.
– Se pudesse entrava lá e derrubava junto. Esta medalha foi uma superação total da Priscila. Ela sofreu a contusão, treinou sempre com dor. O mérito é todo dela – desabafa, orgulhosa do desempenho da atleta.
Priscila destaca a importância de seu resultado no Rio.
– Sabia o quanto era importante abrir este primeiro dia com um resultado para as meninas, porque estamos trabalhando pela primeira medalha olímpica – ressalta.
A equipe feminina do Brasil nunca subiu ao pódio em Jogos Olímpicos. Os resultados mais importantes da seleção na história foram três medalhas de bronze em campeonatos mundiais. A primeira obtida por Danielle Zangrando em Tóquio/95. Dois anos depois Edinanci da Silva repetiu o resultado em Paris. A última medalhista mundial brasileira foi a própria Edinanci em Osaka/2003.
Os rapazes, em contrapartida, já foram 12 vezes medalhistas mundiais, inclusive com um ouro conquistado por João Derly no Cairo, em 2005. Em Olimpíadas são 12 medalhas – dois ouros, três pratas e sete bronzes.
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