O handebol brasileiro, apesar de não ter muito espaço na mídia e campeonatos fortes espalhados pelo país, está mostrando uma grande evolução técnica. Uma das razões da melhora do desempenho dos brasileiros nesta modalidade é a verba destinada pela empresa patrocinadora, a Petrobras.

A cota destinada é uma das maiores do esporte no Brasil. O resultado são os títulos e o favoritismo no Pan-Americano. As informações são do site GloboEsporte.com.

O primeiro contrato de patrocínio com a CBHB (Confederação Brasileira de Handebol) foi assinado dia 26 de março de 2003, com uma verba de R$ 1,3 milhão até o fim de 2004. Com esta quantia, foi possível seguir na procura de novos talentos e realizar intercâmbio com seleções européias. O vínculo foi estendido e o investimento na modalidade aumentou para R$ 2,2 milhões por ano, entre 2005 e 2006. Para 2007 e 2008, subiu para R$ 2,8 milhões.

Com o suporte financeiro, a seleção brasileira feminina realizou 62 jogos entre amistosos e torneios preparatórios, e a masculina, 42 jogos. Esta experiência foi fundamental para que os brasileiros diminuíssem a diferença entre as principais potências mundiais. A contratação de técnicos estrangeiros (Juan Oliver, na feminina, e Jordi Ribera, na masculina) também contribui para a melhora do desempenho nas principais competições.

O aumento de verba no handebol acabou diminuindo o investimento da empresa na vela. De acordo com o presidente do patrocinador, José Sérgio Gabrielli, o fato do handebol ser a modalidade mais praticada nas escolas públicas do país foi determinante.

Com o objetivo de oferecer uma oportunidade de formação da prática esportiva, principalmente para as comunidades carentes, foi lançado o Projeto Mini-Hand. Nesta iniciativa, foram criados 159 núcleos em todo o país, com aproximadamente 14 mil crianças (obrigatoriamente matriculadas no colégio) atendidas. É o investimento no futuro do esporte e nas medalhas.