| 12/06/2007 12h59min
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou hoje à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara que o setor de transporte de cargas pode, em poucos anos, sofrer um apagão. Pereira contou aos deputados que a Infraero investe 48% de sua receita com pista e equipamentos e 52% nas áreas terminais.
Segundo ele, o Brasil sofre com a falta de aviões. Segundo ele, há um saldo negativo de, pelo menos, 80 boeings no Brasil, em decorrência das recentes crises na Vasp e na Varig. Também durante seu depoimento, Pereira, admitiu que, no auge da crise aérea, deflagrada após o acidente com o Boeing da Gol, o grau de tumulto era o critério adotado pela Infraero na hora de escolher os vôos que decolariam. Se o tumulto relacionado a um vôo para Porto Alegre fosse maior que para outra cidade, voariam os passageiros com destino à capital gaúcha, exemplificou o brigadeiro.
O presidente da Infraero disse ainda que a empresa vem investigando todas as
denúncias de
irregularidades internas, além de cumprir as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o site G1, Pereira disse que o principal problema nas auditorias feitas pelo TCU está nos preços das obras dos aeroportos do país. Para o presidente da Infraero, as exigências de preços baixos feitas pelo TCU são incompatíveis com o custo das obras.
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