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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria até abril para convencer o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de que está empenhado em promover a reforma agrária. Essa trégua está sendo traçada em um encontro nacional da organização iniciado nesta segunda, dia 4, em Caruaru (PE). O MST confirmou ter um plano para uma série de invasões em janeiro.
Segundo Jaime Amorim, integrante da direção nacional do movimento, até abril os sem-terra esperam que as linhas gerais das políticas governamentais estejam em andamento. A proposta de suspender as invasões encontra resistências internas e é uma das mais polêmicas em pauta na reunião dos líderes nacionais. No encontro, que terminará nesta quarta, o MST avalia a eleição de Lula e define o comportamento da entidade em relação ao novo governo.
A entidade reivindicará a revogação da lei que suspende por dois anos o processo de reforma agrária nas terras invadidas. O MST informa que não deseja ocupar cargos no governo, mas admite que gostaria de ser ouvido no processo de escolha dos administradores dos principais órgãos ligados à política agrícola. Sobre a intenção do PT de manter o acordo com o FMI e as conversações para o ingresso do Brasil na Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o MST continuará sendo contra as decisões.
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