| 01/11/2002 11h31min
O deputado federal e senador eleito pelo PT, Paulo Paim (foto), voltou a defender nesta sexta, dia 1º, a proposta que prevê o aumento do salário mínimo nacional para R$ 250. Uma das principais bandeiras do político é motivo de divergências entre os caciques petistas: ainda que o projeto do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva seja a de dobrar o valor em quatro anos, representantes do governo que se anuncia não garantem o reajuste para os R$ 240 já em 1º de maio do próximo ano por haver limitações no Orçamento 2003.
– Eu sempre defendi que o salário mínimo é o principal distribuidor de renda desse país e forma de combater a fome e a miséria – enfatizou Paim.
De acordo com o senador eleito, o pagamento de R$ 250 pode ser viabilizado se os recursos recolhidos com o Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Confins), com a tributação sobre o lucro, com os jogos lotéricos e a com a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) forem aplicados na questão. Paim acredita que o governo Lula fará o necessário para manter nos fundos da Previdência toda verba para ela recolhida.
Paulo Paim analisou com receio a proposta do economista José Graziano de conceder bônus de descontos fiscais entre R$ 50 e R$ 150 às empresas que doarem alimentos ou dinheiro ao fundo de combate à miséria. O senador defendeu o investimento na produção de fonte geradoras de emprego, segundo ele, proposta bem apresentada durante a campanha Lula. Paim disse entender como "simpático", e como forma de reduzir o problema da fome no país, o projeto Bolsa Escola, ajuda às famílias que mantiverem os filhos matriculados.
O deputado federal participou nesta manhã do programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
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