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O grupo de petistas que atuará junto ao governo de Fernando Henrique Cardoso ganhou nesta quarta, dia 30, o reforço do ex-deputado Luiz Gushiken. O anúncio foi feito pelo coordenador da equipe de transição do PT, Antônio Palocci, que declarou em Ribeirão Preto que Gushiken será o outro coordenador. Segundo Palocci, o convite a Gushiken foi feito nesta quarta e prontamente aceito. Procurado pela imprensa, Gushiken não foi localizado para falar sobre sua participação na transição.
O administrador de empresas e ex-deputado federal Luiz Gushiken, de 52 anos, é um dos petistas mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva, desde a fundação do partido em 1980 e da CUT em 1982. A formação política de Gushiken se deu basicamente no meio sindical. Funcionário do Banespa, desde 1970, participou ativamente do movimento sindical paulista, ocupando diversos cargos na diretoria do Sindicato dos Bancários do Estado de São Paulo entre 1978 e 1985, ocasião em que liderou a maior greve de bancários no Estado.
Entre 1987 e 1998 foi deputado federal, por três mandatos consecutivos. Durante a CPI do caso PC Farias, Gushiken foi um ativo parlamentar na busca de documentos no sistema bancário que comprometeram os integrantes do grupo em torno do presidente Fernando Collor, levando-o ao processo de impeachment. Depois, teve a mesma posição de destaque no caso da CPI do Orçamento, que acabou com a cassação ou renúncia de vários deputados por corrupção.
Sempre foi considerado como o homem de confiança de Lula. Não vinha tendo uma atuação mais dinâmica à frente do PT nos últimos anos em função de graves problemas de saúde, que conseguiu resolver este ano. Em função disso, Gushiken vem agora tendo uma atuação política maior.
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