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Se depender do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul, desembargador Marco Antônio Barbosa Leal, as urnas eletrônicas com voto impresso serão descartadas das eleições de 2004. Falhas nos equipamentos durante os dois turnos do pleito deste ano e o alto custo foram as principais críticas de Leal, que deve levar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as queixas do eleitorado gaúcho sobre o sistema.
Nesta quarta, dia 30, durante auditoria em São Leopoldo, onde, no primeiro turno, foi registrado um atraso de até 10 horas na apuração, o presidente do TRE condenou a utilização do voto impresso no pleito e defendeu a revogação da lei que obriga a utilização dos equipamentos nas eleições de 2004 em todo o país.
A eleição eletrônica com módulo impressor permite que o eleitor confira em um visor suas escolhas antes de confirmar o voto e propicia ainda a impressão de um comprovante. O sistema foi utilizado como teste no Estado em três municípios. Além de São Leopoldo, completam o grupo de cidades gaúchas com o sistema em caráter experimental Esteio e Sapucaia do Sul.
Segundo o 51º Cartório Eleitoral, em São Leopoldo, 13 urnas tiveram votação manual no segundo turno, contra 33 do primeiro turno. Das 359 urnas da cidade, sete dos 20 equipamentos que apresentaram falhas foram substituídos com êxito no segundo turno. As falhas ocorreram tanto na impressão do comprovante de voto quanto na própria urna eletrônica.
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