| 30/10/2002 18h42min
A previsão do tempo se confirmou, e o Onbongo Pro Surfing começou nesta quarta-feira, 30 de outubro, com chuva, frio e ondas mexidas de 1m50cm de altura na Praia Mole, em Florianópolis. Foram disputadas duas das quatro fases das triagens da competição, que é válida pela 44ª etapa do World Qualifying Series (WQS) – a divisão de acesso do circuito mundial.
As triagens vão definir os 32 adversários dos cabeças-de-chave do Onbongo Pro Surfing. Nesta quarta, competiram 60 atletas. Outros 48 entram na água nesta quinta, 31. Já os cabeças-de-chave estréiam na sexta, 1º de novembro.
O grande destaque do dia foi o paraibano Jano Belo. Em suas duas primeiras ondas surfadas na sétima bateria da segunda fase, o surfista recebeu notas 8,5 e 9,17 – registrando até o momento a marca recorde de 17,67 pontos em 20 possíveis.
– O mar está bem difícil, mas achei duas ondas excelentes abrindo e consegui aplicar várias manobras. Quero ver se consigo ter a mesma sorte nas próximas fases para conquistar um bom resultado neste campeonato – disse Jano Belo.
Apenas quatro dos 62 estrangeiros inscritos competiram nesta quarta, e nenhum conseguiu classificação para a terceira rodada da competição. Assim, sobrou espaço para a nova geração. Houve bateria, por exemplo, com dois surfistas de 15 anos: o catarinense Tiago Bianchini e o paulista Adriano Mineirinho.
No entanto, quem levou a melhor nessa bateria foi o carioca Leandro Bastos, de 17 anos, que está voltando a competir depois que uma fratura na tíbia esquerda o tirou do Mundial Amador da África do Sul. Ele ganhou com pequena diferença de Tiago, que ficou em segundo e também passou à terceira rodada.
– Estou muito feliz por estar voltando a disputar os campeonatos depois de um longo tempo parado. Dei sorte de pegar uma direita da série para virar o resultado e vencer a bateria. Foi horrível ter ficado três meses sem surfar, mas graças à Deus estou de volta e recuperado – contou Leandro.
O Onbongo Pro Surfing tem o nível máximo de classificação no WQS e oferece US$ 100 mil em prêmios e mais 2,5 mil pontos no ranking de acesso, cujos 15 primeiros se garantem no ano que vem no ASP World Championship Tour (WCT) – a divisão de elite do circuito mundial.
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