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 | 14/05/2007 21h01min

Jorge Wagner nega interferência do presidente são-paulino

Meia teria sido escalado contra o Goiás a mando de Juvenal Juvêncio

A intervenção realizada pelo presidente Juvenal Juvêncio nos dois dias que sucederam a eliminação na Copa Libertadores continua repercutindo no Tricolor. No sábado, o técnico Muricy Ramalho garantiu não ter mudado o time a pedido do chefe. Nesta segunda-feira, os jogadores também viram com naturalidade os recentes acontecimentos.

– Todos sabem do caráter do Juvenal Juvêncio e ele jamais chegaria para interferir na escalação da equipe. O que ele fez foi cobrar e exercer sua função de presidente – disse Jorge Wagner.

O meia foi uma das contratações mais importantes da temporada e vinha ficando apenas no banco de reservas. Dagoberto, outro grande investimento da diretoria, também se tornou titular exatamente contra o Goiás.

Com boa atuação na ala esquerda no domingo, Jorge Wagner mais uma vez disse não ter preferência por posição.

– Jogadores versáteis sempre ajudam a comissão técnica. Eu fui contratado para jogar no meio-campo, mas estou à disposição para ser útil – disse.

O zagueiro Miranda também não viu com surpresa a participação de Juvenal Juvêncio nos treinamentos de quinta e sexta-feira no CCT.

– A bronca do presidente foi válida. Ele é o dono do time e percebeu que chegou o momento de cobrar os jogadores – afirmou.

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