Pelo menos sete magistrados foram presos e em operações da Polícia Federal nos últimos cinco anos, segundo um levantamento do site G1. Outros 11 sofreram acusações criminais. Foram pesquisadas todas as 327 operações da PF desde 2003.

Desde então, magistrados foram alvo de acusações criminais nas operações Planador (2003), Anaconda (2003), Dominó (2006), Sansão (2006), Furacão e Têmis, sendo estas duas em abril deste ano, responsáveis pelo registro do maior números de envolvidos. Foram 10 no total, entre presos e acusados.

Somente um dos detidos nas seis operações continua preso: o juiz afastado João Carlos da Rocha Mattos, acusado de vender sentenças na Operação Anaconda. Além disso, alguns dos presos e acusados em operações anteriores da PF já voltaram a ocupar suas funções.

No entanto, há magistrados que seguem afastados de seus cargos por conta dos processos, mas recebem normalmente seus vencimentos, de cerca de R$ 22 mil. Há casos em que o processo foi trancado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).