| 23/04/2007 17h36min
O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu nesta segunda-feira a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso de desmembrar o inquérito que investiga o esquema de exploração de jogo ilegal e venda de decisões judiciais a donos de bingos e máquinas caça-níqueis, desarticulado pela Operação Furacão da Polícia Federal. Para o ministro, a libertação dos magistrados não causará prejuízo às investigações. A informação é do site G1.
– Acato inteiramente a decisão da Justiça. A Justiça entendeu que não haveria prejuízo para o andamento do processo e fez a sua liberação [dos magistrados]. Não há nenhum erro técnico nas decisões que foram tomadas até agora – avaliou o ministro Tarso Genro.
Opinião semelhante tem o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello. Nesta segunda, ele defendeu a decisão do colega Cezar Peluso e disse que não houve corporativismo.
– De forma alguma, não há corporativismo. A atuação judicante é uma atuação que se faz sem se levar em conta a capa do processo, os envolvidos. O que se considera é o conteúdo do processo – afirmou.
Marco Aurélio disse, também, não acreditar que essa decisão possa atrapalhar o rumo das investigações.
– Não podemos presumir o excepcional, o extravagante, o absurdo, que é a interferência indevida, principalmente quando os holofotes estão direcionados a essas pessoas – declarou.
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