| 20/04/2007 20h23min
A Polícia Federal quer saber quem teria sido responsável pelo vazamento de informações sobre a Operação Têmis. Segundo investigações do Ministério Público Federal e Receita Federal, uma organização criminosa comprava decisões judiciais para manter os bingos em São Paulo.
Em meio às investigações, algumas informações vazaram. O superintendente da PF em São Paulo, Geraldo José de Araújo, acredita que o funcionário de uma companhia de telefone, envolvida na investigação, teria deixado escapar informações a um policial civil, que teria alertado os lobistas da organização.
Nesta sexta-feira, a Operação Têmis cumpriu 43 mandados de busca e apreensão contra essa organização formada por advogados, juízes, desembargadores, contadores, donos de bingo e de empresas importadores de máquinas caça-níqueis, um procurador da Fazenda Nacional, uma servidora da Receita Federal, empresários e lobistas.
Os nomes dos envolvidos e os valores que teriam sido operados no
esquema não foram revelados pela
Polícia Federal, já que correm em segredo de Justiça. A Polícia Federal revelou somente que cinco magistrados estariam envolvidos com o esquema e que os “valores são altos”.
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