O Petrobras Open Surf começou nesta quarta-feira, 16 de setembro, em Florianópolis, com metade dos 128 inscritos disputando as triagens. A competição vai até domingo, 20, e é válida pelo World Qualifying Series (WQS), a divisão de acesso do circuito mundial. Estão em jogo US$ 60 mil em prêmios e 1,5 mil pontos no ranking.

O cearense Lucinho Lima foi o destaque do dia, conquistando a maior pontuação: 14,50 pontos de 20 pontos possíveis. Sobre ondas irregulares de meio metro de altura na Praia da Joaquina, Lucinho venceu Bruno Santos (RJ) e Cláudio Araújo (SC) na décima bateria.

– O mar está difícil, mas se você achar a onda abrindo ela vai te dar chance para fazer várias manobras. Eu achei três boas e consegui vencer, mas nem sabia que tinha feito o recorde do campeonato – disse Lucinho.

Outro destaque do dia foi o paulista Binho Nunes, que estava há dois anos sem competir, período que aproveitou para viajar em busca de ondas grandes. Mesmo alguns quilos acima do peso, Binho garantiu vaga na próxima fase.

– Fazia 20 dias que eu não surfava porque não tinha onda na Ilha, mas o importante é que a previsão é de que as ondas vão subir no fim de semana e vão garantir um show de surfe aqui na Joaca – afirmou Binho, que mora em Florianópolis.

Na primeira bateria do dia, um sobrenome famoso chamou a atenção. Era Daniel Kuerten, que, assim como ocorreu com o primo tenista Gustavo Kuerten na Espanha, foi eliminado logo na estréia.

– Eu estava me classificando, mas no finalzinho os caras viraram em cima de mim, e eu terminei em terceiro lugar na bateria – contou Daniel, derrotado pelos paulistas Eric Miyakawa e Renato Wanderley.

Já o também catarinense Neco Padaratz está escalado como convidado para a oitava bateria da terceira fase. Mas ele não deve competir, já que as quartas-de-final do WCT da Espanha foram mais uma vez adiadas por falta de ondas em Mundaka.