A Honda não teve um de seus melhores dias nesta sexta-feira. Nos treinos livres para o Grande Prêmio da Malásia, segunda etapa do calendário da temporada da Fórmula-1, o melhor resultado da equipe japonesa foi apenas o 15º tempo, conquistado pelo britânico Jenson Button na segunda sessão. De acordo com os engenheiros da equipe, tudo culpa das condições da pista, que misturavam o calor e a poeira sobre o asfalto.

Ainda assim, o resultado parece refletir uma queda de rendimento em relação ao final da temporada de 2006, quando Button foi o piloto mais regular da categoria. Nesta sexta, pelo menos, ele parece ter entrado em concordância com a escuderia.

– Bem, tivemos um dia difícil procurando o balanço certo do carro. Inicialmente, a pista estava muito suja, mas melhorou no decorrer do dia e pudemos trabalhar melhor o carro. Mesmo assim, sabemos que temos um longo caminho para chegarmos onde queremos estar – resignou-se.

Rubens Barrichello, por sua vez, nem procurou esconder a reprovação ao desempenho da equipe. Com o 19º tempo na primeira sessão e o 21º na segunda, o brasileiro preferiu apostar que o desempenho neste sábado pode ser o mesmo que a Honda conseguiu nos testes realizados também em Sepang na última semana, quando ocupou o pelotão intermediário e chegou a superar a McLaren.

– É simples; o caso é que tivemos um dia ruim – resumiu Rubinho, pouco satisfeito.

– Terminar o dia onde terminei é obviamente frustrante. Não estamos conseguindo desenvolver estabilidade nos freios. Precisamos olhar o que aprendemos e tentar encontrar uma solução que nos coloque no lugar onde estávamos durante os testes da última semana – diagnosticou.

GAZETA PRESS