| 04/04/2007 18h14min
Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada provaram nesta quarta-feira que o desempenho ruim na última segunda não passou de um acidente de percurso. A dupla completou as duas regatas do dia na primeira colocação e reassumiram a liderança geral do Troféu Princesa Sofia, competição da classe Star que está sendo disputada na Espanha.
– Tivemos outro dia de decisões acertadas e conseguimos mais duas vitórias. O vento estava mais fraco dessa vez e também não havia ondas. As condições mudaram, mas continuamos velejamos muito bem e isso é o mais importante – comentou Scheidt.
Os brasileiros possuem 23 pontos perdidos, bem menos que os principais rivais na busca pelo título. A vice-liderança é dos alemães Marc Pickel e Ingo Borkowski, com 37, com os neozelandeses Hamish Pepper e Dave Giles, líderes do ranking mundial, em terceiro, com 40.
Na primeira regata desta quarta, os franceses Xavier Rohart e Pascal Rambeau chegaram em segundo, com os alemães Alexander Hagen e Frithjof Kleen em terceiro. Na outra prova do dia, os também alemães Robert Stanjek e Carsten Witt ficaram em segundo, seguidos pelos espanhóis Roberto Bermudez e Pablo Arrarte.
Segundo o proeiro Bruno Prada, as duas regatas desta quarta tiveram roteiros distintos.
– Na primeira prova, montamos a bóia em segundo, mas no contravento conseguimos ultrapassar a dupla francesa e segurar a liderança até o final. Na segunda regata estivemos sempre entre os seis primeiros, mas no final optamos pelo lado direito da raia. Os outros cinco barcos foram pela esquerda e nos primeiros 300 metros já estávamos na frente – contou.
Desde domingo, quando estrearam na competição, Robert e Bruno disputaram oito regatas, com quatro vitórias, dois segundos e um 15º lugares, além do descarte de uma 16ª colocação. Nesta quinta será disputada a nona e última regata da fase de classificação. Na sexta, a Regata da Medalha, com os dez mais bem classificados, tem peso duplo.
Favoritos, os dois fazem contas para a conquista da taça.
– Nossa estratégia nesta quinta é velejar perto dos adversários que estão próximos na classificação geral para entrar na Regata da Medalha com a maior vantagem possível. Esse tipo de regata é sempre uma loteria – afirmou Scheidt.
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