| 30/03/2007 21h26min
Cerca de 1,3 mil testes antidoping serão realizados durante as duas semanas de competição dos Jogos Pan-Americanos, que serão realizados em julho. Desse total, 300 serão feitos por forma de sorteio sem aviso anterior aos atletas. Os outros mil testes serão realizados durante as competições. O Comitê Olímpico Internacional exige que 20% dos atletas sejam examinados.
Segundo o presidente da Comissão Médica da Organização Desportiva Pan-Americana e da Comissão de Doping do Comitê Olímpico Internacional, Eduardo De Rose, os testes antidoping Rio serão mais rigorosos do que os exames feitos nos últimos Jogos Pan-americanos, realizados em 2003 em Santo Domingo, na República Dominicana. – A primeira diferença é no número total de exames, que é muito maior aqui no Rio do que foi em Santo Domingo, e depois porque vamos fazer mais exames sem avisar os atletas antes – disse De Rose. Outra novidade é a realização de dois novos exames que vão detectar novos tipos de substância, de maneira mais eficaz, informou. Os dois exames detectarão índices de testosterona acima do permitido no organismo dos atletas. A testosterona é um hormônio utilizado para aumentar a força física e os glóbulos vermelhos, que ajudam a diminuir a fadiga nos músculos dos competidores. De Rose garante que não existe possibilidade de os atletas burlarem o resultado dos exames. Se forem encontradas substâncias ilícitas no corpo de um competidor, a Organização Desportiva Pan-americana pode até expulsá-lo do Pan e retirar-lhe as medalhas, caso as tenha conquistado. De acordo com dados do Ministério do Esporte, o governo federal investiu cerca de R$ 1,20 milhão em serviços e manutenção do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será responsável pela análise dos exames antidoping feitos durante os Jogos Pan-Americanos. AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.