| 30/03/2007 11h01min
Mesmo depois de dois anos após ter saído da Ferrari, Rubens Barrichello ainda convive com o fantasma da comparação de seu desempenho com o de seu ex-companheiro no time vermelho, Michael Schumacher. Apesar disso, o brasileiro foi enfático ao afirmar à revista F1 Racing que não se acha pior que o heptacampeão mundial.
– Nunca pensei isso. É verdade que não sou como ele em uma volta lançada. Ele era supremo: a velocidade que ele imprimia era algo que você não acreditava. Mas, se em termos gerais, eu seria campeão em cima dele? Acredito que sim – afirmou Barrichello.
Para o atual piloto da Honda, boa parte das disparidades entre ele e o alemão se deram por sua falta de sorte constante.
– O problema é que ele não tinha dias ruins e eu tinha e ainda tenho, então tenho de superá-los – diz.
O brasileiro ainda afirmou que seu ex-companheiro não era muito “cerebral”, ao contrário do que muitos acham, e que sua vontade era apenas ser rápido.
– Ele não ligava para estratégia, o negócio dele era acelerar. Ele não era cerebral, queria andar rápido. Por que funcionava? Porque ele era bom em deixar o carro perfeito para seu estilo – explica.
Sobre o substituto de Schumacher na Ferrari, Kimi Raikkonen, Barrichello acredita que este deve conquistar os membros da escuderia italiana para garantir seu sucesso. Para o brasileiro, as vitórias serão o grande termômetro para avaliar as condições do finlandês.
– Se Kimi conquistar bons resultados neste primeiro quarto de temporada, ele será amado pelos italianos e será criado um mundo totalmente novo, que pode ser trabalhado sem Michael. Por outro lado, sem vitórias, a pressão pode crescer a ponto de a equipe implodir – analisou o brasileiro.
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