| 10/03/2007 17h33min
O momento do anúncio da reforma ministerial voltou a ser questionado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na saída do Instituto do Coração, em São Paulo, onde realizou exames de rotina. Lula mais uma vez não fixou data. E reafirmou que fará os ajustes “no momento certo”.
– Não tenho data. Acabei de ganhar um jogo com um time que está jogando. Eu posso fazer ajustes no ministério porque eu preciso fazer ajuste, porque eu quero fazer ajuste. Mas eu não tenho data, não tenho prazo, e não tenho imposição. No momento certo eu vou fazer com a maior tranqüilidade – disse.
Sobre a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil, Lula disse:
– Eu estou convencido que nós demos um passo extraordinário para que o álcool se transforme em commodity e que a gente possa ocupar um espaço importante no mercado internacional – afirmou.
– Os Estados Unidos já têm uma decisão de que nos próximos anos vão introduzir 20% do etanol na gasolina. Isso é uma marca importante – acrescentou.
Sobre a taxação do álcool brasileiro importado pelos Estados Unidos, o presidente Lula disse que “temos que brigar”.
– Não espere que ninguém ceda em um primeiro apelo. Não existe negociação aqui. Isso será sempre uma coisa de muita disputa, muita argumentação. Vai chegar o momento que vamos conseguir. Precisamos continuar brigando, precisamos continuar insistindo. Em algum momento essa corda vai quebrar e a gente vai poder então ter um mercado de comércio definitivamente livre – declarou.
Na visita ao Brasil, o presidente dos Estados Unidos descartou uma redução nas taxas impostas pelos americanos sobre a importação do etanol brasileiro.
– Isso não vai acontecer, essa lei sobre as tarifas vai se estender até 2009. E quando chegar no fim deste período, o Congresso vai fazer alguma coisa – disse Bush.
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