| 08/03/2007 18h38min
O confronto entre manifestantes e policiais da Tropa de Choque na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, deixou pelo menos seis pessoas feridas. O protesto contra a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil, reuniu pelo menos seis mil pessoas na tarde desta quinta-feira e fechou parte da avenida. A informação é do site G1.
Após os manifestantes alcançarem o vão livre do Masp e terem bloqueado o trânsito nos dois sentidos da avenida, a PM usou gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e gás pimenta. O confronto entre polícia e manifestantes durou cerca de 15 minutos e provocou correria, transformando a principal avenida da cidade em uma praça de guerra.
Após o tumulto, lideranças de várias entidades criticaram a repressão policial. De cima do carro de som, as lideranças feministas, que davam o tom das críticas sobre a desigualdade de gênero e da postura norte-americana, fizeram apelos para a polícia não atacar o grupo.
De acordo com a Agência Brasil, um dos que presenciaram o confronto foi o deputado federal, Ivan Valente (P-SOL-SP). O parlamentar estava negociando para aumentar as faixas da avenida, onde aconteceria a concentração final da manifestação.
– Eu estava negociando com o coronel da PM a abertura da Avenida Paulista para facilitar a concentração de pessoas. Quando estávamos dialogando, tentando convencê-lo, explodiu já o conflito ali já na esquina. Foi bomba de gás, correria, um conflito feio com feridos de bala de borracha, o que é um absurdo. É uma utilização criminosa. Pode cegar gente. Até matar. Tudo isso por conta da repressão – criticou.
De acordo com a GloboNews, Bush deve chegar ao Brasil por volta das 19h30min, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Em seguida, a comitiva do presidente norte-americano segue para o Hotel Hilton, onde foi montado um enorme esquema de segurança.
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