| 09/02/2007 19h37min
A polícia prendeu mais um suspeito de envolvimento da morte do menino morto na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro. A informação é do Jornal da Band. João Hélio Fernandes Vieites, de seis anos, morreu depois de ser arrastado preso a um carro por cerca de sete quilômetros.
Carlos Roberto da Silva, de 21 anos, é o terceiro detido pelo crime. De acordo com o site G1, ele estaria em um táxi que levou o grupo para o local do crime.
De acordo com informações da polícia, os cinco suspeitos – Diego da Silva, de 19 anos, Carlos Roberto e um adolescente de 16 anos, já detidos, e Tiago e Carlos Eduardo Toledo Lima, ainda foragidos – foram ao local do crime em um táxi, dirigido por Tiago. Mas, ainda segundo a polícia, apenas Diego, Carlos Eduardo e o adolescente participaram efetivamente do assalto que resultou na morte do menino João Hélio.
De acordo com o site G1, Carlos Roberto teria contado em depoimento que apenas Diego e o adolescente estavam no carro.
O delegado Hércules Pires do
Nascimento, que investiga o caso, acha que Carlos Roberto está tentando encobrir a participação de Eduardo no crime. Eduardo tem várias passagens pela polícia por roubo.
Nesta sexta-feira, a polícia informou que iria pedir a prisão de outros dois suspeitos do crime. Carlos Eduardo é irmão do suspeito de 16 anos que já está detido. O outro procurado, Tiago, chegou a ser preso na quinta-feira, mas foi liberado por não ter sido comprovada a ligação com o caso.
O delegado Nascimento descartou a versão dada por um dos acusados, de que não sabia que a criança estava do lado de fora do veículo. Segundo o site O Globo Online, o delegado disse ainda que os dois suspeitos presos não estavam sob efeito de drogas.
Ele informou que pretende indiciar Diego por latrocínio (roubo seguido de morte). Ele pode ser condenado a até 30 anos de cadeia. Já o adolescente de 16 anos será enquadrado no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, cumprindo medida
sócio-educativa, com pena máxima de três anos.
De acordo com o site G1, o pai de Diego, Kueginaldo Marinho da Silva, de 35 anos, porteiro de uma escola particular, voltou a pedir desculpas à família de João Hélio. Ele esteve na 30ª Delegacia de Polícia, onde o filho permanece preso, aguardando transferência para a Polinter. Disse ainda que não sente remorsos por ter denunciado Diego à polícia e explicou que havia perdido o controle sobre filho.
A casa do porteiro, na Rua Borneu, em Cascadura, próximo ao local onde o carro e o corpo de João foram deixados, foi apedrejada durante esta madrugada.
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