| 08/02/2007 14h34min
O comitê de observação da Federação Italiana de Futebol vetou 25 estádios para a presença de torcedores nesta quinta. Entre os locais recusados estão palcos tradicionais como o San Siro, casa do Milan e da Internazionale, o Artemio Franchi, em Florença, e o San Paolo, em Nápoles.
O comitê foi criado para vistoriar os estádios e verificar suas condições de segurança após a briga generalizada no clássico entre Catania e Palermo, na última sexta-feira, que culminou na morte de um policial e o cancelamento de todos os jogos previstos para o final de semana.
Na primeira divisão, os estádios que receberam aval para ter público são: Olímpico (em Roma), Sant'Elia (Cagliari), Renzo Barbera (Palermo), Luigi Ferraris (Gênova), Artemio Franchi (Siena) e Delle Alpi (Turim). Com isso, cinco partidas da 23ª rodada serão realizadas com portões fechados (Atalanta x Lazio; Chievo x Inter; Fiorentina x Udinese; Messina x Catania; Milan x Livorno) e outras cinco liberadas para a torcida (Torino x Reggina; Sampdoria x Ascoli; Cagliari x Siena; Palermo x Empoli; Roma x Parma).
Já na segunda divisão, seis das 12 partidas do final de semana acontecerão sem a presença de torcedores. São elas: Brescia x Bari; Napoli x Piacenza; Pescara x Mantova; Triestina x Treviso; Lecce x Verona; Modena x Albinoleffe.
Com a proibição, o Milan já cogita a possibilidade de mandar jogos na França ou até na Inglaterra.
– É injusto termos o estádio vetado. Isso precisa ser revisto – disse o vice-presidente do clube, Adriano Galliani, logo após ser comunicado da decisão do comitê.
Membros do governo já avisaram que esperam a breve regularização de outros estádios, mas, para isso, será preciso uma nova inspeção.
– Estão todos vendo que o trabalho é sério e carrega soluções para os nossos estádios, local da paixão de milhares de pessoas. Acredito que aos poucos vamos mudando este quadro – disse o comandante da polícia Antonio Manganelli.
O veto é apenas uma das medidas do governo para conter a violência.
– No pacote, pedimos mudanças emergenciais nos estádios. No futuro, há a possibilidade de um novo e moderno padrão de estádio. O que espero é calma dos dirigentes e entender que o momento precisa ser de serenidade – explicou Giovanna Melandri, ministro da política para juventude.
Além de Milão, Florença e Nápoles, as outras cidades que tiveram os estádios proibidos para receber jogos são: Ascoli, Bari, Bérgamo, Bolonha, Brescia, Catania, Cesena, Empoli, Lecce, Livorno, Mantova, Messina, Modena, Parma, Perugia, Pescara, Piacenza, Reggio Calabria, Salerno, Trieste, Údine e Verona.
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