| 06/02/2007 13h37min
O atacante argentino Javier Saviola voltou a dizer nesta terça que não se arrependeu em ter ficado no Barcelona, mesmo acreditando que teria poucas chances de jogar – o que acabou não acontecendo.
– Fui criticado pela decisão que tomei (de continuar no clube) no início da temporada, mas hoje sinto uma enorme felicidade de ter decidido ficar e de estar jogando. Para um jogador, o mais importante é sentir-se útil – disse Saviola ao jornal La Nación, de Buenos Aires.
O jogador, que chegou em 2001 ao Barcelona e já marcou 74 gols pela equipe, disse estar num momento muito bom e que, justamente por isso, recebeu com mais vontade e expectativa a convocação para fazer parte da seleção argentina que enfrenta a França amanhã em Paris.
Saviola evitou dizer se está vencendo o duelo contra a diretoria do Barcelona.
– Todo mundo me conhece e sabe que não gosto de polêmica e de calar a boca de ninguém. Eu sou feliz em campo e confio em minhas qualidades como jogador. E o mais importante é que as pessoas que falaram mal de mim hoje possam ver e desfrutar do meu futebol – completou.
Ao ser perguntado se foi difícil convencer Rijkaard para escalá-lo, Saviola respondeu:
– Sim. Não foi fácil. Tinha atacantes de altíssimo nível como Gudjohnssen e Eto'o. Mas algo me fazia pensar que eu poderia estar lá.
– E senti muito apoio das pessoas. Isso foi importante para que ficasse – completou.
– Minha primeira opção é ficar no Barcelona, aguardando uma oferta feita pelo clube, e tanto eles como eu decidiremos se continuo ou não. Se não, buscarei uma saída. Depois de junho, não sei o que pode acontecer, são muitas coisas a serem colocadas na balança – afirmou.
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