| 23/09/2002 22h12min
A classificação do Inter à segunda fase do Brasileirão 2002 passa pelos próximos quatro dias. Neste período, o time enfrenta, no Beira-Rio, Bahia (quarta-feira) e Paraná (sábado), em dois jogos nos quais os resultados positivos são essenciais. Para atingir o objetivo traçado, Celso Roth mantém o esquema com três volantes no meio-campo e elege o aspecto a ser aprimorado na equipe: a objetividade.
O esforço de Roth em melhorar a qualidade de conclusão da equipe não é novo. Já foi até mesmo motivo da interrupção de um treino às vésperas do jogo contra a Portuguesa. Na ocasião, cobrava mais objetividade de Mahicon Librelato, que ao invés de partir para uma jogada individual na entrada da área, preferiu o cruzamento. Coincidência ou não, de lá para cá, o atacante perdeu o lugar no time para Cleiton Xavier, jogador que tem sido elogiado pelo técnico justamente pela ousadia e o bom aproveitamento nesse tipo de jogada.
Para o confronto com o Bahia, o volante Cleitão será mantido na equipe, desta vez no lugar de Márcio, suspenso. No Rio, ele atuou na vaga de Alexandre, expulso diante do Figueirense. Quem volta ao time é o zagueiro Luiz Alberto, recuperado de lesão. A dúvida maior diz respeito ao aproveitamento de Claiton, que pode atuar no meio ou na lateral-direita. Neste último caso, Luisinho Netto voltaria para o banco, enquanto Fabiano Costa retornaria ao time, mas com funções mais defensivas. A possibilidade de sacar um dos volantes e escalar outro armador, no entanto, é praticamente descartada por Roth.
– Contra o Figueirense eu abri o time e acabei perdendo – justificou o técnico.
A tese de que o Bahia atuará defensivamente em Porto Alegre, procurando apenas jogar no contra-ataque, não é unanimidade no Beira-Rio. Clemer, que foi jogador do técnico Candinho na Portuguesa em 1996, acredita que será um jogo em que ambas as equipes irão procurar a vitória.
– O Candinho não joga atrás, não. Eu duvido que eles esperem só o contra-ataque – aposta o goleiro.
Clemer também aproveitou esta segunda-feira para defender-se das acusações de que teria falhado no gol do Vasco, domingo. O goleiro afirmou que geralmente faz uma autocrítica depois dos jogos, mas que mesmo depois de rever o lance segue acreditando que não teve culpa no lance. O jogador explicou que saltou corretamente para a defesa. Porém, a bola quicou no gramado molhado e acabou ganhando altura.
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