O Ministério da Agricultura húngaro informou nesta quarta, em Budapeste, que os últimos exames confirmam que os gansos encontrados na segunda passada mortos em uma criação no sul da Hungria estavam infectados com a variante H5N1 da gripe aviária.

No entanto, este resultado terá que ser verificado pelo laboratório de referência de Weybridge (Reino Unido), mas as autoridades já informaram à Comissão Européia (CE) sobre este caso.

As autoridades de saúde animal húngaras sacrificaram na terça de forma preventiva cerca de 3,3 mil gansos, diante da suspeita de que 40 dessas aves tenham sido infectadas pela gripe aviária.

No condado de Csongrad, onde o foco foi encontrado, já foram estabelecidas as zonas de proteção e de vigilância pertinentes, com raios de três e dez quilômetros, respectivamente, onde terão que ser feitos os exames necessários em cerca de 8,5 mil aves de criação.

No ano passado, as autoridades húngaras registraram desde fevereiro um total de 64 aves silvestres infectadas com a cepa H5N1 em seu território, na grande maioria cisnes.

Em abril de 2006, foram sacrificadas 450 mil aves de criação após ter sido detectada a cepa H5 da gripe aviária no condado de Bacs-Kiskun, ao sul de Budapeste.

As medidas aplicadas na União Européia (UE) serão revisadas na próxima sexta pelo Comitê Permanente da Cadeia Alimentar, formado por especialistas do bloco.

Em particular, o comitê analisará as zonas estabelecidas pelas autoridades húngaras, com o objetivo prestar apoio.

EFE