| 17/01/2007 15h50min
O Departamento de Assuntos Legais do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim (Bocog) quer que os autores de paródias aos símbolos olímpicos sejam punidos legalmente por violar direitos de propriedade intelectual. A polêmica surge de uma réplica feita do emblema dos Jogos de 2008, cuja figura humana foi colocada de saias e se tornou placa de banheiro feminino.
O desenho original, que circulou pela internet e chegou a ser reproduzido por jornais, não agradou a um membro do Bocog, que qualificou o emblema de "altamente impróprio".
As mascotes olímpicas, que há poucos meses mudaram seu nome para Fuwas, também foram alvo do senso de humor dos internautas, que decidiram trocar suas cabeças pelas de famosos humoristas chineses.
– Violaram a lei de patentes, assim como os regulamentos divulgados pelo Bocog relativos aos direitos de proteção intelectual do emblema olímpico, divulgado no início de 2003. Trata-se de um descrédito do espírito olímpico – disse o funcionário do Bocog, que não foi identificado.
Num dos paises com maior incidência de pirataria, o emblema olímpico está bem protegido: a lei proíbe uma série de alterações na logomarca ou incorporação a outra, e até seu simples uso por qualquer organização ou pessoa.
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