| 15/01/2007 22h49min
No dia seguinte ao empate diante do J.Malucelli por 3 a 3, o meia Dagoberto não apareceu para treinar no Atlético-PR. Bastante vaiado pela torcida, que chegou a comemorar um gol perdido pelo jogador, o meia alegou ter ficado com a auto-estima abalada após ter sido xingado pelo presidente do clube. As informações são do site GloboEsporte.com.
– Ao final da partida, o Sr. Mario Celso Petráglia se dirigiu à minha pessoa e proferiu uma serie de palavras de baixo calão em tom ameaçador e em total desrespeito à minha honra e moral, dando a entender que o resultado de empate diante do J. Malucelli teria sido culpa exclusivamente minha – diz o comunicado.
– As palavras grosseiras e ameaçadoras proferidas pelo Presidente do Atlético contra a minha pessoa publicamente, diante de seguranças, atletas, membros da comissão técnica e torcedores, acabaram abalando sobremaneira a minha integridade física e moral – prossegue.
Dagoberto fez um comunicado formal ao clube sobre os fatos ocorridos e pediu garantias para cumprir o contrato, que segundo o jogador, é com o Atlético, "não com dirigentes que se julgam donos da instituição".
Dagoberto encerra o comunicado informando que voltará aos treinos nesta terça-feira, esperando que fatos lamentáveis como os ocorridos na data de ontem não voltem a acontecer.
O litígio entre jogador e clube começou quando o meia ficou um ano e meio parado, se recuperando de uma contusão. O clube obteve na Justiça a prorrogação do contrato, que terminaria no meio do ano, para compensar o tempo parado. Inter e São Paulo já manifestaram interesse em Dagoberto, mas o Furacão exige € 3 milhões por 50% dos direitos do jogador, um valor fora dos padrões do mercado brasileiro.
O jogador acabou relegado à reserva do time B do Atlético, que disputa o Campeonato Paranaense. De acordo com o técnico Ivo Secchi, o jogador foi relacionado porque a diretoria mandou.
– Ele vai participar até quando me mandarem ele não participar mais, justifica.
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