| 17/09/2002 15h24min
O Pentágono manteve nesta terça, dia 17, seus planos para uma possível guerra contra o Iraque, apesar da proposta de Saddam Hussein de aceitar incondicionalmente a volta de inspetores de armas da ONU ao país.
Os Estados Unidos estariam discutindo com seus aliados britânicos a possibilidade de deslocar até seis aviões B-2, que "driblam" os radares, para a ilha de Diego Garcia, possessão britânica no Índico, o que daria mais mobilidade para a frota hoje baseada no Missouri. Em outra ação norte-americana, parte do Comando Central dos EUA iria para Catar em novembro próximo. Seriam 600 oficiais de alta patente e 400 soldados de apoio, que hoje trabalham na Flórida. Eles comandariam exercícios militares no Oriente Médio.
Muitos civis no governo dos EUA imaginam que uma ação contra o Iraque, já enfraquecido, conseguiria derrubar Saddam rapidamente. Mas os militares temem que a estratégia iraquiana seja atrair os EUA e seus aliados para sangrentas batalhas urbanas, em que grande parte da superioridade tecnológica norte-americana seria inútil.
– Há muito trabalho que deve ser feito naquela arena, disse o general William Kernan, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. – Esse é provavelmente o ambiente mais restritivo e complexo em que vamos lutar, afirmou o militar nesta terça. O general disse também que há o temor do uso de armas químicas e biológicas, mas que essa deve ser uma questão contornada por informações precisas sobre que lugares atacar ou evitar. Com informações da Agência Reuters.
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