| 13/12/2006 15h46min
O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, admitiu que o tráfego aéreo neste fim de ano ainda não será o ideal. A situação só deverá estar completamente normalizada no início do próximo ano.
Zuanazzi explicou que a integração da malha aérea e sua rigidez causam efeito cascata quando há atrasos por qualquer motivo. Ele lembrou que, somente neste mês, o aeroporto de Congonhas (SP) foi fechado quatro vezes; o do Galeão (RJ), o de Vitória (ES) e o de Belo Horizonte (MG), duas 2 vezes cada um; todos por problemas meteorológicos.
O presidente da Infraero, José Carlos Pereira, reforçou as informações de Zuanazzi e disse que o mau tempo constantemente provoca congestionamentos em aeroportos. A diferença em relação à crise atual, segundo ele, é que houve saturamento em vários aeroportos ao mesmo tempo.
Outro ponto crítico, citado pelo presidente da Infraero, é a falta de espaço nos pátios dos aeroportos e nas áreas de embarque e desembarque. No auge dessa crise, os saguões do aeroporto de Congonhas chegaram a comportar 14 mil pessoas, quando sua capacidade máxima é de 5,1 mil, exemplificou Pereira.
Zuanazzi e Pereira participam de audiência pública sobre a crise na aviação na Câmara dos Deputados.
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