| 10/09/2002 10h10min
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nélson Jobim, disse que as acusações do presidenciável Ciro Gomes, e de integrantes da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), que apóia o candidato, são motivadas por razões emocionais. O ministro avaliou como um “equívoco” as declarações de ontem do deputado federal João Herrmann (PPS-SP) de que o candidato José Serra (PSDB) faz espionagem e que o presidente Fernando Henrique Cardoso se assemelha ao ex-presidente do Peru Alberto Fujimori, que está foragido no Japão. O presidente do TSE descartou que as relações pessoais com Serra prejudiquem sua atuação no TSE.
– Não entramos no processo emocional de campanha. O tribunal julga em cima de casos e fatos. A amizade com Serra não tem nada a ver com os julgamentos. Sou amigo de todos eles, inclusive – afirmou Jobim.
Para Jobim, o pedido de Anthony Garotinho (PSB) para que se afaste da presidência do TSE é “irrelevante”. O presidente do TSE disse também que serão convocados observadores internacionais de dezenas de países, mas que o objetivo da vinda deles é examinar o sistema eletrônico de votação. Segundo ele, o procedimento é adotado em todas as eleições.
– Essa história de observador não tem nenhum sentido em relação a fraudes. O sistema é absolutamente seguro – disse.
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