Autoridades filipinas se colocaram em estado de alerta máximo, depois de receberem informações sobre um plano de islâmicos radicais, apoiados pela Al-Qaeda, para atacar a embaixada dos Estados Unidos na Capital Manila. A informação foi divulgada pela rede de TV norte-americana CNN. Os detalhes da conspiração teriam chegado ao país há alguns meses.

Os dados da operação foram apurados com o relato de um membro da Al-Qaeda que está sob custódia dos Estados Unidos desde março. O militante, um canadense de origem kuweitiana – preso em Omã – mantinha relacionamento direto com o inimigo número 1 dos norte-americanos, o terrorista Osama bin Laden.

De acordo com a CNN, Cingapura seria o primeiro alvo da ação terrorista. Entretanto, a prisão de 15 pessoas em dezembro impediu a prática do ataque. Dos criminosos, todos acusados de planejar um ataque à embaixada dos EUA e a outros alvos norte-americanos, dois foram libertados e 13 permanecem encarceirados.

No início deste ano, um indonésio ligado à Jemaah Islamiah – grupo islâmico atuante no Sudeste Asiático – foi preso nas Filipinas e condenado a 18 anos de prisão pela posse de mais de uma tonelada de explosivos.

Com informações da agência Reuters.