| 10/11/2006 10h29min
A indústria cresceu 2,4% em relação a agosto e 3,5% no confronto do terceiro trimestre com o imediatamente anterior. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro de 2005, houve expansão de 1,4%, enquanto a comparação com o terceiro trimestre de 2005 mostrou queda de 1,3%. Nos acumulados no ano e nos últimos 12 meses, houve recuos de 3,0% e 3,2% respectivamente.
No confronto com setembro do ano passado, 11 dos 14 ramos pesquisados tiveram taxas positivas, sendo as mais expressivas as de petróleo e produção de álcool (22,9%), alimentos (8,9%) e celulose e papel (15,6%). As maiores influências negativas vieram de máquinas e equipamentos (-20,2%) e calçados e artigos de couro (-14,1%).
Em bases trimestrais, observa-se que o setor industrial vem sustentando resultados negativos há sete trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2006, o recuo de 1,3% revelou desaceleração no ritmo de queda, uma vez que no segundo, a redução havia sido de 5,8%. Nesse movimento, foi preponderante o maior dinamismo observado em 8 dos 14 ramos pesquisados, com destaque para fumo, que passou de -15,0% para -5,7%; e calçados e artigos de couro (de -15,2% para -7,4%).
A queda de 3%, no indicador acumulado no ano foi decorrente sobretudo das retrações em oito atividades pesquisadas. Os maiores impactos negativos foram observados em máquinas e equipamentos (-18,4%), calçados e artigos de couro (-8,5%) e fumo (-8,2%). Por outro lado, as indústrias de alimentos (6,0%) e veículos automotores (3,8%) exerceram as maiores pressões positivas. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a indústria gaúcha cresceu 3,5%, depois de três trimestres de queda.
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