O ex-jogador francês Michel Platini, rival do sueco Lennart Johansson nas próximas eleições à Presidência da Uefa, reiterou hoje que, se eleito, fará mudanças na Liga dos Campeões, mas nenhuma revolução. Platini concluiu hoje uma visita a Belgrado, capital sérvia, onde fez campanha e explicou algumas das idéias que pensa em aplicar na principal entidade do futebol europeu.

– Minha idéia em relação à Liga dos Campeões é reduzir o número de equipes dos países mais potentes. Quatro representantes é muito. Três é um número suficiente, e desta forma os demais terão suas oportunidades. A grandeza do futebol estará em seu caráter universal – destacou Platini.

Em entrevista coletiva, ao ser perguntado por suas tendências políticas e a fama de ser de esquerda, ele evitou falar sobre o assunto, mas reconheceu saber que os grandes clubes chamam-no de "comunista".

– Minhas idéias políticas são parte da minha vida particular. O que não pode acontecer é que os grandes joguem só com os grandes e os pequenos com os pequenos. O futebol é universal – afirmou.

AGÊNCIA EFE