| 05/11/2006 15h01min
A desmilitarização do trabalho dos controladores de vôo deve ser vista com "cautela" por se tratar de uma mudança estrutural e sem volta, de acordo com o presidente a Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira. Atualmente, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo responde ao Comando da Aeronáutica.
Para o brigadeiro, “não interessa se é civil ou militar, o que interessa é que o sistema seja eficaz, seguro e econômico para o país”. Mas alertou para que não haja sobreposição de funções. – Você não pode ter um radar civil e um militar fazendo a mesma coisa. Ter um controlador civil e um militar na mesma área também não faz muito sentido. Não há problema nenhum em criar um sistema civil, mas é necessário muita cautela de modo que não se despedisse dinheiro – afirmou o brigadeiro. José Carlos Pereira destacou que o atual modelo brasileiro garante integração e segurança. Ele citou como exemplo o atentado de 11 de setembro nos Estados Unidos, quando houve demora na comunicação entre o sistema civil e o militar, que lá funcionam separados. Segundo ele, no Brasil o controle dos vôos civis e dos vôos militares são feitos em salas separada, mas comandadas por uma mesma pessoa e com equipamentos em comum. – Isso facilita bastante a integração dos procedimentos, inclusive em situações de emergência – afirma. AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.