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 | 01/11/2006 12h18min

Brasil prefere não intervir em conflito entre Argentina e Uruguai

Países discutem, há anos, instalação de fábricas de celulose

O chanceler Celso Amorim disse que o "bom diálogo" que Buenos Aires e Montevidéu têm faz com que não seja necessária a intervenção do Brasil no conflito que Argentina e Uruguai mantêm em relação à instalação de duas fábricas de celulose.

– Não vejo por que os presidentes do Uruguai (Tabaré Vázquez) e da Argentina (Néstor Kirchner), que têm bom diálogo, estariam precisando do Brasil (Luiz Inácio Lula da Silva) – comentou Amorim em entrevista publicada hoje pelo jornal Clarín, de Buenos Aires.

O ministro das Relações Exteriores, no entanto, disse que, "se algum dia for necessário", o Brasil "talvez" possa intervir na controvérsia, embora tenha insistido em que o país deve "ter muito cuidado" em sua maneira de atuar.

– A única coisa que podemos fazer é pedir para que tentem encontrar soluções por meio do diálogo – acrescentou.

Argentina e Uruguai mantêm há anos um conflito envolvendo a instalação de fábricas de celulose de capital europeu na cidade uruguaia de Fray Bentos e em frente à margem argentina do rio Uruguai.

Com bloqueios na ponte que a conecta com Fray Bentos, a cidade argentina de Gualeguaychú se pôs à frente da luta contra a instalação das fábricas da espanhola Ence e da finlandesa Botnia, por considerá-las poluentes.

AGÊNCIA EFE

 
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