O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Gelson Sorgato, assina amanhã uma portaria formalizando o pedido do Estado para aderir ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle.

A medida objetiva diminuir os riscos de doenças, aumentar a segurança e garantir a credibilidade no mercado interno e externo. Santa Catarina busca estruturar seu sistema de defesa sanitária animal para manter a condição de maior exportador de carnes de aves do Brasil. 

O programa de regionalização prevê uma série de medidas que permitem o isolamento do Estado, caso outra unidade federativa apresente foco de alguma doença incluída na lista A da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), como a gripe aviária e Newcastle.

– No caso de ocorrência de focos dessas doenças, por exemplo, apenas as exportações do Estado atingido são bloqueadas, e quem estiver isento da enfermidade poderá continuar comercializando – disse Sorgato.

O documento será encaminhado ao Ministério da Agricultura que fará auditoria para comprovar o cumprimento dos requisitos de proteção sanitária exigidos para a comercialização de aves e seus produtos.

A decisão catarinense foi tomada na quarta-feira passada, dia 25, durante uma reunião do Comitê Estadual de Sanidade Avícola, composto por representantes do poder público e iniciativa privada do setor, realizada em Florianópolis.

Os Estados podem aderir ao plano de forma isolada ou formando blocos regionais, dependendo do status sanitário concedido pelo Ministério. Além de Santa Catarina, já manifestaram interesse os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Bahia que, juntos, reúnem 85% da produção e 100% das exportações do país.