A Portuguesa não aceitou a multa de R$ 10 mil imposta pela CBF por danos ao carro do árbitro Rodrigo Martins Cintra. O valor teria que ser pago em até 15 dias, referentes aos estragos causados no veículo pela torcida lusitana depois da derrota da equipe para o Santo André por 3 a 2, no último dia 19 de setembro.

A Lusa acabou enquadrada nos artigos 211 e 213 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) – deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização e deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos. A direção alega que pagou do próprio bolso os reparos no carro de Cintra. Segundo um comunicado do clube, o árbitro ficou satisfeito com o serviço feito.

A principal defesa da Rubro-verde é a alegação de ser ré primária nesse tipo de caso. Ciente de que dificilmente conseguirá reaver a multa, o advogado da Lusa, Valdir Rocha, pedirá a redução do valor, deduzindo o que foi gasto no conserto do veículo.