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O presidente da Associação de Bancos da Argentina (Aba), Mario Vicens, disse que se o país conseguir estabilizar a atual conjuntura política e econômica, o crédito bancário poderia reaparecer paulatinamente em um ano.
– De agora a um ano, o crédito poderia reaparecer timidamente. Primeiro para as empresas. Depois, e em contagotas, para as pessoas no geral – disse Vincens em uma entrevista publicada pelo jornal Clarín.
O representante assinalou que para alcançar a recuperação é primordial "que haja regras do jogo estáveis e que sejam cumpridas''. O sistema bancário argentino se encontra em dificuldades desde janeiro passado, quando o governo do peronista Eduardo Duhalde desvalorizou o câmbio e alterou para pesos depósitos e créditos.
As perdas se originaram porque o governo decidiu que os depósitos em dólares seriam convertidos a pesos a um câmbio de 1,40 peso por dólar. Para os empréstimos em dólares outorgados pelos bancos, o câmbio aplicado foi de 1 peso por dólar.
– Haverá pouco (crédito) e será para as empresas. Os indivíduos comuns terão que ficar com empréstimos para consumo, que serão escassos e muito caros – afirmou Vicens.
A Argentina negocia com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um pacote de ajuda financeira para ordenar seu sistema financeiro e recuperar a confiança de investidores. O país espera que o FMI responda na segunda-feira a uma carta de intenções enviada na semana passada. As informações são da agência Reuters.
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