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O novo modelo de gestão da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), que está em processo de implementação, agrada apenas ao candidato e atual governador, Esperidião Amin, e só terá prosseguimento se ele foi reeleito. Os demais pretendem manter o controle total de gestão da empresa catarinense de energia elétrica com o Estado.
Apesar de não ser claramente contrário ao novo modelo de gestão, o candidato da aliança PMDB-PSDB, Luiz Henrique da Silveira, afirma "ver com reservas" a proposta de cisão da Celesc em três empresas.
– Nossa proposta para a Celesc é que ela volte às suas origens e seja uma empresa de geração de energia – destacou.
Incentivador do atual projeto da Celesc, Amin garante que dará prosseguimento a todos os trâmites para cisão e "blindagem" da Celesc, que retira do governo o poder de decisão na gestão administrativa, mesmo que o Estado permaneça como acionista majoritário da empresa.
– O novo modelo é único no Brasil – defendeu.
José Fritsch, do PT, e Sérgio Grando, do PPS, pretendem reverter totalmente a implantação do modelo. Os dois alertaram que são contra privatizar os setores que dão lucro, mantendo sob controle do Estado apenas as empresas deficitárias.
Fritsch ainda vai estudar a federalização da dívida do governo com a Celesc, que está para ser assinada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e vai garantir financiamentos de R$ 490 milhões.
– No nosso governo, a Celesc será do Estado – disse.
Grando não concorda com o fato de o presidente da Celesc ser também o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco. Faraco foi escolhido pelo governo do Estado, mas vai precisar passar pelo crivo do Conselho da Celesc para permanecer no cargo.
SIMONE KAFRUNI / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.