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 | 21/09/2006 16h24min

Para Sá, dupla deve se concentrar em Aspelin

Atual 17º do mundo em duplas causa preocupação ao brasileiro

Único garantido na equipe desde o início da convocação, o mineiro André Sá, melhor e mais experiente duplista do país, já tem em mente o que precisa fazer para conseguir um ponto que é apontado como difícil no confronto pelos integrantes da equipe. Contra a forte dupla sueca, formada por dois top 20, a palavra de ordem é atacar Simon Aspelin.

Tenista menos experiente que Jonas Bjorkman, Aspelin é o atual número 17 do mundo nas duplas e já conseguiu semifinais em Masters Series e um vice em Auckland. Tem ainda cinco títulos na carreira, mas na Copa Davis acumula três derrotas e apenas uma vitória com seu parceiro de sábado. Os dois, aliás, perderam as últimas três, uma delas neste ano, para a Argentina.

– Acho que o ponto fraco é mesmo o Aspelin, é onde temos de concentrar nas horas mais importantes, jogar mais em cima dele. Mas ele é um grande jogador, tem resultados sólidos e participações em Davis. O Bjorkman, bom, não tem muito o que falar – contou Sá, não deixando a confiança de lado.

– Mas se jogarmos no nosso nível, temos boas chances – concluiu.

Sá, por sua vez, ocupa a 83ª colocação no ranking, mas teve neste ano e ao longo da carreira bons resultados com Gustavo Kuerten. Em 2006, por exemplo, mesmo com o parceiro em má forma, chegou à semifinal do Aberto do Brasil e venceu a partida contra o Peru, também em fevereiro. No geral, ainda conquistou três títulos de Challengers.

Ainda ao lado de Guga, protagonizou bons momentos, como a grande vitória em 2003, justamente contra os suecos, na casa dos adversários e em quadras de carpete. Na ocasião, derrotaram o veterano Bjorkman e Magnus Larsson. Nos últimos anos, foram quatro vitórias e apenas uma derrota, para os canadenses Daniel Nestor e Simon Larose, em 2003.

E se depender de Guga, a chance de surpreender neste sábado é grande. O catarinense segue animado e fazendo treinos específicos para voltar com tudo às quadras.

– Tenho feito um trabalho forte em saque, voleio, específico para duplas. Sinto que estou evoluindo e o Brasil precisa desse resultado. É um trabalho sério e seria merecido por tudo que estamos fazendo – disse Guga.

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