| 19/09/2006 11h57min
O Conselho Mundial da FIA impôs hoje uma multa de US$ 5 milhões à organização do GP da Turquia de Fórmula-1 por ter convidado ao pódio um dirigente da parte turca do Chipre, o que gerou protestos das autoridades gregas. Apesar da alta quantia – a máxima prevista pelas regras da entidade –, a prova foi mantida, apesar das ameaças de seu cancelamento para o ano que vem.
Os fatos ocorreram durante a cerimônia de premiação da prova, realizada em 27 de agosto. O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, recebeu o prêmio pela vitória das mãos de Mehmet Ali Talat, dirigente da república turca do Chipre, um estado reconhecido apenas por Ancara. Apesar de ter sido apresentado como um "dirigente internacional", o fato provocou protestos da Grécia, próxima à outra parte da ilha.
A FIA achou que a Federação Turca e os organizadores do Grande Prêmio aproveitaram a ocasião com fins políticos, razão pela qual os convocou para pedir explicações. Após escutar as partes, a FIA disse em comunicado que ambas foram declaradas culpadas de todas as acusações.
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